Agenda

2013

8 de Junho

ESTREIA | Festival Chantiers D'Europe, Thèâtre de la Ville | Paris [França]

2006

2, 3, 9 e 10 de Junho

Festival Alkantara, Picadeiro do Complexo Museológico da Politécnica | Lisboa [Portugal]

2006 | DISCOTHEATER

Uma performance “duracional”.

 

DISCOTHEATER é um espectáculo que começa quando os outros acabam.

DISCOTHEATER é um espectáculo entre a História e o Zeitgeist. Entre teorias e factos. Entre arte, tradição e autoridade. Entre arte correcta e incorrecta. Entre improvisação e perícia. Entre o sacrifício romântico e o triunfo doloroso. Entre “Wahn und Witz” (ilusão e presença de espírito). Entre o dionisíaco e o apolíneo.

Uma “discoteatralização” contínua. Uma linha de montagem de imagens e de rasgos explosivos de mestria. Uma “phantasmagoria”. Um não-lugar “discoteatral” povoado de mestres que se autoproclamam como tal. Tudo e todos à espera da luz. Da ‘’Aufklärung‘’(iluminação).

Nos tempos que correm, a procura do novo deriva de uma consciência que perdeu o pé perante o real, uma deriva quixotesca. Uma mestria impraticável. Um desejo do que não existe. Uma coisa que não há. Por isso, um gatilho para ensaiar uma continuação. E se nos lembrarmos que já caíram folhas secas de uma teia, que já houve uma tempestade de produtos alimentares no palco, que já houve três mil convidados para ver uma galeria vazia, que já irromperam cavalos pela cena, que já foram confeccionadas refeições quentes servidas por actores-músicos, que já se construiu um cenário labiríntico onde os espectadores tinham de encontrar o seu caminho, que já se fez um chão-canteiro repleto de cravos vermelhos, o que nos restará? Só mesmo continuar.

No DISCOTHEATER sentimo-nos “como se estivéssemos dentro de um sonho. Tivemos um sonho maravilhoso, que mal nos atrevemos a pensar, pois temos medo de o ver desaparecer. É essa precisamente a nossa missão: interpretar e fixar sonhos. Não haverá nada mais do que isso. Vamos contar-vos o nosso sonho matinal. E esperamos acordar ao mesmo tempo.” Era assim que gostávamos que fosse.

 

 

Co-produção | Festival Alkantara
Co-criação e interpretação | André e. Teodósio, Cláudia Jardim, Diogo Bento, Maria João Machado, Nelson Guerreiro, Patrícia da Silva, Pedro Penim e Vasco Araújo
Desenho de luz | Daniel Worm d’Assumpção
Produção | Pedro Pires
Fotografia | Ângelo Fernandes e José Luís Neves
Vídeo | André Godinho
Colaboração | Isabelle Schad
Apoio | O Espaço do Tempo

 

 

Duração | 70min
M/12

 

 

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