O feminismo não entrou na academia e, em particular, nos departamentos de filosofia para ser mais uma área de estudos, e muito menos para ser um apêndice das áreas já estabelecidas. O feminismo entrou na academia, em larga medida, para a pôr em causa a partir de uma perspetiva eminentemente prática, isto é, proveniente do mundo social. Não o fez, é claro, como alguns sugerem, ingenuamente ou por capricho. Fê-lo porque identificou uma ligação estreita entre a exclusão das mulheres e de outros grupos marginalizados dos meios académicos e certos pressupostos teóricos aí veiculados. Neste contexto, adotou uma atitude de subversão da produção teórica institucional.
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A ed.______, um selo que compreende duas coleções – “Série” e “Sequência” –, resulta da colaboração entre o Teatro Praga e a editora Sistema Solar, com a coordenação de André e. Teodósio e José Maria Vieira Mendes. A coleção “Série” divulga o património intangível das artes performativas contemporâneas. A coleção “Sequência” organiza-se em livros temáticos de diferentes disciplinas, que oferecem uma reflexão sobre os sistemas de poder e de protesto na atualidade.
Edição Teatro Praga / Sistema Solar (chancela ed .______), 2025
Título | Subversões Filosóficas – Feminismo, género e outros percursos
Autores | Camila Lobo, João Esteves da Silva
Coordenação | André e. Teodósio & José Maria Vieira Mendes
Design | Horácio Frutuoso
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