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2023 | To be Shakespeare or not to be Shakespeare – that’s the question…

Cláudia Jardim e Diogo Bento são dois dos artistas responsáveis pela criação dos espetáculos Hamlet Sou Eu (2007), Romeu e Julieta (2017) e Macbad (2021), uma trilogia dedicada a três tragédias Shakespearianas repletas de mortes, assassinatos, sangue e vingança, que reúnem em si um universo de fatalidade sanguinária, por norma, afastado do público mais novo. Além disso, são também três obras construídas a partir de três clássicos da dramaturgia ocidental considerados intocáveis e calcificados pelos estudos académicos e pelas abordagens cénicas que, ao longo do tempo, foram sendo apresentadas.

Um dos desafios principais que sempre os orientou foi o de fazer chegar estes textos ao público jovem. Como despertar o interesse por obras com mais de 400 anos? Serão os ditos clássicos intemporais? O que fazer com as divergências do zeitgeist? Será que estas narrativas ainda fazem sentido nos dias que correm? Estas foram algumas das dúvidas com que se depararam e às quais tentam responder com a criação dos três espetáculos.

Ora, é justamente a partir delas e do confronto dos espetáculos com o público que se propõem a conversar, a problematizar e a estruturar algumas conclusões a partir da sua experiência. Para amantes dos clássicos, para céticos impregnados de pós-modernidade, mas principalmente, para todos os que se baloiçam entre os dois extremos e que se interessam por novas abordagens do cânone, querem partilhar dúvidas, desenvolver teses, chegar a algumas ideias e rebatê-las para começar tudo de novo. For forever and two days.


Para mais informação, contactar producao@teatropraga.com

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2022 | 20 000 MINUTOS

Qual a relação entre palestras sobre a história da performance, os processos colectivos, as políticas de identidade e sessões de filmes, meditação, idas ao ginásio e à sauna? 20.000 MINUTOS de f(l)ama!

20.000 MINUTOS surge de um convite do Teatro Municipal do Porto Rivoli ao André e. Teodósio/Teatro Praga para a elaboração de um laboratório experimental educativo que visa o pensamento e a criação de experiências no âmbito performático. O programa, com a duração de duas semanas, é composto por módulos de formação e momentos de desenvolvimento de trabalhos.

Os módulos de formação serão constituídos por conteúdos em torno da performatividade e serão da responsabilidade dxs historiadorxs Joacine Katar Moreira, Pedro Faro e Ana Bigotte Vieira, da artista Diana Niepce, do programador Francisco Frazão, e por conteúdos “hápticos”, que seguem o ensinamento  “cabeça sã em corpo são”, que incluem desde o visionamento de espectáculos até à prática meditativa. Durante estas duas semanas, xs participantes devem, paralelamente, desenvolver trabalhos cuja construção será acompanhada, em modelo de tutoria, por André e. Teodósio. Estes trabalhos serão apresentados ao público. Ou não!

20.000 MINUTOS é uma espécie de casa dos segredos sem segredos, onde a informação fará curto-circuito tanto nas cabeças como nos corpos. 20.000 MINUTOS hoje podem mudar a eternidade.

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Orientador: André e. Teodósio

Professorxs convidadxs: Ana Bigotte Vieira, Diana Niepce, Francisco Frazão, Joacine Katar Moreira e Pedro Faro

Produção: Teatro Municipal do Porto e Teatro Praga

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Laboratório entre 10 e 24 Setembro 2022

Dirigido a alunos finalistas das escolas artísticas do Porto: ACE – Escola de Artes; Balleteatro; ESMAE – Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo; ESAP – Escola Superior Artística do Porto

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2019 | PARA QUE SERVE A CULTURA?

Em 2019, José Maria Vieira Mendes foi convidado pelo Teatro LUCA em Lisboa para fazer uma conferência para crianças que lidasse com a pergunta “Para que serve a cultura?”. Dessa conferência veio mais tarde a nascer um livro publicado pela Planeta Tangerina, com ilustrações de Madalena Matoso e com o título Para que serve?, livro esse entretanto traduzido em diferentes países e recentemente selecionado pelo prestigiado catálogo White Raven 2021, da International Youth Library de Munique, a maior biblioteca internacional do mundo de livros para a infância.

Esta conferência pode ser experimentada com diferentes alinhamentos e em diferentes formatos. Ora tentando lidar com a pergunta mais abrangente (“Para que serve?”) ora perguntando pela utilidade da “cultura” (“Para que serve a cultura?). Ora recorrendo ao formato “conferência, ora recorrendo ao formato “conversa”, num modelo informal de diálogo.

Qualquer que seja o formato ou o alinhamento o seu interesse será sempre o de introduzir o pensamento, a filosofia e a ideia de pergunta ou questionamento às gerações mais novas, de uma forma lúdica e descomplexada. Tenta-se perceber de onde vêm as perguntas e para isso fazem-se perguntas às perguntas. Será que faz sentido perguntar à cultura para que serve? Há perguntas que não fazem sentido. Por exemplo: Quantos braços tem uma mesa? Não faz sentido. Se fizermos perguntas às perguntas conseguimos perceber melhor se elas fazem sentido e fica mais fácil imaginar as suas respostas.

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Faixa etária +9

Duração aproximada 40 minutos

(c) Alípio Padilha

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2019 | DICIONÁRIO

A partir de DICIONÁRIO, texto dramático de sua autoria, JOSÉ MARIA VIEIRA MENDES orienta uma oficina em que os participantes leem a peça em conjunto e discutem-na, aproveitando a conversa para pensar o modo como lemos literatura dramática e como nos relacionamos com as temáticas sugeridas pelo texto.

DICIONÁRIO, de José Maria Vieira Mendes, pretende reproduzir a experiência que não é só a de um jovem em crescimento, mas que perdura pela vida. Trata-se da experiência de ter de lidar com opiniões sobre o nosso estar, e de querer opinar sobre o estar dos outros. Max, protagonista silenciosa desta peça, irá encontrar-se e cruzar- se com pessoas que lhe vão propor outras formas de “entrar”, “sair”, “dançar”, “contar”, “fazer” ou “viver”, como se a vida fosse um dicionário e estar nela fosse uma tentativa de corresponder às definições. Mas se o objetivo é tentar domar e agarrar Max, o resultado será perdê-lo.

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Público-alvo

Público escolar: 13-18 anos

Público geral: Grupos de leitura, teatro amador

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(c) Mário Negrão

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2018 | DIRECÇÃO ASSISTIDA 0.2

É relativamente comum as salas de espetáculos oferecerem momentos de encontro entre os artistas e os espectadores, nisto pretendendo-se abrir portas para um diálogo entre quem vê e quem faz. A proposta da Rua das Gaivotas 6 e do Teatro Praga é prima desta, mas pretende proteger os artistas dos espectadores e estes dos artistas, proporcionando um espaço de continuidade para o espetáculo, que não se resuma ao ato de ver e sentir.

Por isso convidamos espectadores a formar uma “Direção assistida” para 3 espetáculos, entre 11 de maio e 2 de junho. Após assistirem aos espetáculos (11 e 18 de maio e 2 de junho), os participantes juntam-se numa sala e conversam, sob a orientação de José Maria Vieira Mendes, sem segredos e em segredo.

Estes momentos póstumos permitem desabafos, exposição de afetos, afirmações de gosto, mas a direção a tomar será a de contribuir para que se perceba ou tome consciência das escolhas, teimas, interesses e vontades de quem vê. O objetivo é que, na conversa sobre um espetáculo, se tente acrescentar palavras, raciocínio e explicações aos nossos interesses.

 

 

 

Espectáculos:

11 de Maio
AURORA NA AREIA | Aurora Pinho 

18 de Maio
ENTREVISTAS | Tiago Cadete

2 de Junho
LUMI | Marko Milić 

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2018 | HOJE É O DIA

No Dia Mundial do Teatro de 2017, o Teatro Maria Matos lançou o desafio: criar um laboratório teatral numa escola secundária da cidade de Lisboa. Passado quase um ano, um grupo de alunos da Escola Secundária Dona Filipa de Lencastre tem trabalhado sob a direção artística de Pedro Penim no projeto Hoje é o Dia.
Ao longo do ano lectivo 2017/2018, Pedro Penim dirigiu o projeto artístico e pedagógico, que teve como objetivo a experimentação prática das áreas artísticas que trabalham no contexto atual da criação performativa e teatral. O exercício final será apresentado no próximo dia 5 de Junho, na escola.

 

“Um grupo de adolescentes encontra-se todas as semanas para fazer teatro.
Hoje (segunda-feira) é o dia.
É o dia em que se fala-se da pluralidade e é o dia em que se criam identidades e  várias cronologias de várias vidas (de seres humanos? de personagens? de  unicórnios?).
Hoje é o dia em que entramos numa espécie de tempo pós-histórico, confundido, disseminado por vários “agoras”, mas sempre apaixonado, porque hoje estamos apaixonados.
Hoje é o dia em que falamos de “ditaduras invisíveis”, que são no fundo todos os mecanismos (teatrais e artísticos) que, sem pensarmos neles (e porque são invisíveis), nos prendem a determinados preconceitos que regem e enformam a criação teatral, um ato total que é ao mesmo tempo (e em simultâneo) tão livre e tão regrado.
Hoje é o dia em que respiramos e vocalizamos.
Hoje é o dia em que exploramos a ideia de comunidade artística, e ao mesmo tempo a necessidade de encontrar um espaço individual e tentamos criar um domínio estético e ético com o intuito de procurar caminhos teatrais que ultrapassem fronteiras e façam cair mitos.
E pesquisamos, confrontamos ideias e criamos individualmente e coletivamente: e neste dia cada um dos intervenientes toma para si a responsabilidade de todos os atos criativos. Porque se pretende que este envolvimento e dedicação pessoais se reflitam no processo e no resultado, que vamos apresentar “um dia”…”

Pedro Penim

 

 

Formação e direção | Pedro Penim
Formadores convidados | André e. Teodósio, João Pedro Vale & Nuno Alexandre Ferreira e Vera Marmelo
Participantes | Carlota Fialho Tojo, Helena Mascarenhas Santos, Francisco Oliveira, Marta Figueira, Maria Andrade, Nina Matos, Madalena Carvalho, William Greer, Mariana de Pratt Maques, Maria Inês Louro Rodrigues, Inês Otero Rondão, Hugo Jorge, Lucas Fróis
Professora associada | Teresa Barros

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2017 | ACREÇÃO

ACREÇÃO, o primeiro ciclo de performances do Teatro Praga, tenta fazer justiça a processos artísticos e cognitivos que foram fundamentais para o desenvolvimento da companhia tanto numa escala afetiva como numa escala espacial ecologicamente desierarquizada. Em ACREÇÃO, o Teatro Praga apropria-se de performances, delega espetáculos seus e faz homenagens a figuras das artes performativas ausentes na maioria dos discursos históricos.

A verdade de ter convivido na sua contemporaneidade, o desejo de as inscrever em si e a vontade de as reativar levam o Teatro Praga a apresentar-se pela primeira vez no seu espaço ruadasgaivotas6, fazendo reenactments das suas “favourite things” e delegando os seus espetáculos a outros artistas.

O programa deste ciclo conta com 4 reenactments e com NOVAS CONVERSAS PORTUGUESAS, um debate-arquivo com Mónica Calle, Paula Sá Nogueira, Isabel Carlos, Cristina Peres e Mónica Guerreiro sobre importantes criadoras portuguesas da denominada “geração entalada” que contribuíram para a inscrição de novas linguagens performativas.

 

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CATEQUESE

Catequese quer ser um momento de reflexão, misto de intimidade dubitativa e pregação intolerante, completada por períodos de acção, em espírito grego, e saltos artísticos. Aqui, as aulas são arte cheia de si, uma gestão de egos incompatíveis que têm a certeza de tudo o que no dia seguinte negam. É um prelúdio de universidade inspirada no mestre ignorante e não no sábio decano amedrontado. Não estaremos juntos, não há cá ilusões de partilha de um sentido e generosa interactividade. Não há sequer esperança de entendimento. Joga-se no campo da comunicação sem garantias. Dos participantes espera-se iniciativa crítica, vontade de ler, ouvir e de adorar. Porque sem fé não se abrem águas nem se conquistam povos. A ambição é gigantesca para que a queda possa ser mais abismal.

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2014 | CONFERÊNCIAS MITOLÓGICAS

Conferências Mitológicas é um projeto de José Maria Vieira Mendes, do Teatro Praga. Assente num ciclo de discursos, o autor seguirá parte do trabalho de investigação, a que se tem dedicado nos últimos três anos, sobre a história do teatro e da literatura dramática e a sequência de mitos que foram sendo construídos e cristalizados pela crítica teórica e pelos próprios artistas. Para cada discurso, e dependendo do seu lugar de apresentação, será pensado um texto e um formato, um tema e um conteúdo.

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2014 | EURO-NEURO

Todos os dias enfrentamos a nossa memória de Europeus. George Steiner afirma que a Europa tem de aprender a negociar com as heranças de Atenas e Jerusalém e que ser Europeu “é uma tentativa de negociar moralmente, intelectualmente e existencialmente com ideais rivais, com reivindicações, e com a praxis das cidades de Sócrates (Atenas) e de Isaías (Jerusalém)”.

A Europa é uma grande casa, um lugar de memória e conforto. Mas é também detentora de um passado de fome, de limpezas étnicas, genocídios, torturas, guerras e epidemias. Sentimo-nos protegidos e quentes nas nossas casas, debaixo deste tecto comum. Mas existe uma sombra que paira sobre esta zona. Um lado negro nesta soberania das recordações, nesta auto-definição da Europa como lieux de mémoire.

Juntamente com os participantes, iremos explorar estas relações entre Atenas e Jerusalém, passado e presente, numa tentativa de criar textos, cenas, teorias e ideias em torno do nosso próprio trabalho e universo, e possibilitar uma performance em que o nervo da Europa (neuron/ νεῦρον) será combatido, discutido e negociado.

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2013-2014 | CICLO DE OFICINAS

O ciclo de oficinas Chroniques du Bord de Scène, promovido pelo MC93, proporciona um espaço de aprendizagem e encontros em que convidados de diversas áreas das artes performativas exploram um tema com os alunos de conservatórios de teatro franceses.

Nesta sexta temporada, o Pedro Penim e o José Maria Vieira Mendes foram desafiados a dirigir uma masterclass com alunos do Conservatório de Bobigny, Pantin e Aubervilliers/La Courneuve.

Depois de uma semana de trabalho em finais de 2013, em que se trabalhou à volta de questões como o que é um ator, uma pessoa, um espetáculo e um texto, com alguns exercício práticos a partir do texto original de José Maria Vieira Mendes, Terceira idade, alunos e membros do Teatro Praga voltaram a encontrar-se por mais duas semanas em abril de 2014 de modo a preparar uma apresentação pública para os dias 18 e 19 de abril de 2014 no teatro MC93.

O espetáculo fruto desse trabalho voltou a ser apresentado, a título excepcional e por vontade dos alunos, no mês de junho de 2014 no Théâtre Fil de L’Eau, em Pantin (Paris).

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2013 | ERRA UMA VEZ…

O mundo é uma confusão e nós somos um ótimo exemplo!

Se é verdade que nos reconhecemos e nos orgulhamos de nós próprios, também é verdade que volta e meia nos estranhamos: afinal hoje não quero um geladito de chocolate, afinal hoje não enjoei nas cinco horas de viagem enfiado num carro, afinal hoje, apesar de estar morto de sono, não dormi. Somos muita coisa, somos feitos de muitos desejos, somos de muitas cores, numa palavra: somos esquisitos.

E o que nos conforta no meio de tanta confusão é saber que não estamos sozinhos. Aliás, estamos muito bem acompanhados. Porque também os heróis e as heroínas das histórias que nos rodeiam têm as suas dificuldades, as suas esquisitices, aquilo que não se vê à primeira, que nos esqueceram de contar. Porque eles também comem, eles também namoram muito e estudam pouco, eles também têm dificuldades de expressão e articulação, também eles não conseguem chegar ao multibanco, também têm doenças, tomam comprimidos, enjoam nos carros, zangam-se com os irmãos, discutem processos de partilhas, os nossos heróis, as nossas cinderelas e brancas-de-neve e pequenas sereias e polegarzinhos e capuchinhos vermelhos têm tanta coisa por contar, tanta coisa que desconhecemos.

E por isso é preciso um espetáculo sobre isso. Chama-se: ERRA UMA VEZ…

A convite do Pavilhão do Conhecimento, e por ocasião da exposição Era uma vez… decidimos expor o outro lado das personagens. Ver a Alice e todos os outros nossos amigos do imaginário coletivo do outro lado do espelho, conhecendo-os assim na sua intimidade.

 

 

Um espetáculo Teatro Praga
Criação | André e. Teodósio, J.M. Vieira Mendes, Pedro Penim
Interpretação | Cláudia Jardim, Diogo Bento, Diogo Lopes, Patrícia da Silva, Pedro Penim, Joana Barrios
Design de Luz | Daniel Worm d’ Assumpção
Cenografia e Adereços | Bárbara Falcão Fernandes
Produção | Elisabete Fragoso, Catarina Mendes

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2013 | TERCEIRA IDADE . WORKSHOP

A acompanhar o espetáculo Terceira Idade, José Maria Vieira Mendes propõe-se a discutir a peça que escreveu com o mesmo nome, como pretexto para se falar da relação entre texto e espetáculo ou teatro e literatura, e também de atores e escritores, de preconceitos e hegemonias, de liberdades e garantias, de sentimento com dinheiro, de dicionários e gramática, de nascimentos e mortes, de livros e telediscos, de lápis e canetas, de dicotomias e parataxe e por aí fora.

Este workshop segue o modelo de uma série de oficinas e atividades do Teatro Praga a que se dá o nome de Catequese.

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2013 | ISAAC

God said to Abraham Kill me a son…
Abe said: where you want this killing done?
Bob Dylan, Highway 61 Revisited

 

Como é que se pode fazer um espetáculo sobre os direitos dos animais, sem cair na asneira do paternalismo? Como é que se pode contar uma história tão velha como o mundo, tão fundamental como o oxigénio, sem aborrecer? Como é que se pode falar da nossa herança civilizacional, que passa de pais para filhos e que nos obriga a assumir responsabilidades sobre o destino do mundo? A história de Isaac quer responder a tudo isto, conta-se como um dos velhos filmes de Walt Disney, procura o clássico para dar um passo em frente. E conta com três ajudas preciosas: A de cada espectador, no papel de Isaac. A de Pedro Penim no papel de pai. E a da cadela Rita, intérprete inesperada do papel do cordeiro.

 

 

Texto | Pedro Penim, André e.Teodósio
Encenação | Pedro Penim
Interpretação | Pedro Penim e Rita
Voz | Eduardo Gaspar
Cenografia | Bárbara Falcão Fernandes, Joana Mendo
Assistência à Cenografia | Ricardo Santanna
Design de Luz | Daniel Worm d’Assumpção
Apoio à Sonoplastia | Miguel Mendes
Treino | João Vasconcelos (Bocalán)
Fotografia | Alípio Padilha
Produção | Filipa Rolaça, Cristina Correia, Francisca Rodrigues, Elisabete Fragoso
Co-produção | CCB/Fábrica das Artes e Teatro Praga

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2012 | CONTOS DE REIS

Inaugura-se um novo canal televisivo: XRZ, Canal Xerazade: Um Canal das Arábias!

Com transmissão em direto, a partir dos Jardins da Gulbenkian, o público terá o privilégio não só de participar na primeira emissão, mas de ser responsável pelos conteúdos do canal. XRZ é verdadeiramente o canal de todos nós, em tom arábico e ao ritmo das excêntricas narrativas contadas por Xerazade ao Rei Xariar em As Mil e uma Noites.

XRZ cobre a atualidade noticiosa, aposta na nova ficção nacional, na internacional e na universal, com as melhores séries de todos os tempos, concursos, cultura, desporto, desenhos animados, documentários, o melhor entretenimento, uma programação para toda a família (e com as mais curtas pausas para publicidade).

Mas XRZ não se faz sem o espectador, porque XRZ é mesmo interativo, interpassivo e interinterno. Trazemos o exterior para o interior e convertemos o interior no exterior. E assim se distrai o mal.

“Distrair para não haver disastre!”, diz XRZ, um canal primaveril, a caminho da emancipação, televisão para se ver de pé, em movimento. XRZ dá ideias e transforma o espaço para que no final todos possam contar o seu conto no seu canal. Porque XRZ “c’est moi”.

XRZ não é um espetáculo, é o espetáculo.

 

 

Interpretação | André e. Teodósio, André Godinho, Catarina Campino, Diogo Bento, Joana Barrios, J. M. Vieira Mendes
Produção | Cristina Correia

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2011 | MENINAS ASSASSINAS

“O verdadeiro herói é sempre herói por engano; sonhou ser um cobarde honesto como todos os outros.”
Umberto Eco

Começámos por escolher poderes, os nossos fatos e novos nomes de super-heroínas. Transformámos os nossos maior defeitos em mais-valias: a mulher invisível era aquela adolescente em que ninguém reparava e que nessa altura aprendeu que a invisibilidade podia ser um super-poder. Foi assim que criámos os nossos alter-egos e vingámo-nos de todas as vezes que nos disseram “não podes”, “tu não és capaz”, “isto não é para ti”.

MENINAS ASSASSINAS é um espectáculo Girl Power, uma catsuit partty, uma bomba-relógio, Estamos em contagem decrescente… Assassinamos medos em directo e ao vivo entre lutas e corridas em saltos altos. Não vamos desistir. Desta vez, mesmo que nos digam que isto não é para nós, esticamos o dedo do meio, pomos a língua de fora e vamos até ao fim. Escolhemos ser nós a mandar. Vamos pintar a manta. Vamos fazer trinta por uma linha. Mandar os foguetes e apanhar as canas. MENINAS ASSASSINAS é uma festa e como it’s our party, we cry if we want to!

 

 

Um espetáculo Teatro Praga

Interpretação | Andreia, Catarina, Cristina, Joana, Katie, Lena, Marta, Matilde, Raquel, Sara, Sílvia e Vanessa
Criação | André Godinho, Cláudia Jardim
Vídeo | André Godinho
Cenografia | Filipe Carneiro
Produção | Cristina Correia
Co-Produção | 
Teatro Viriato

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2010 | QUERES QUE TE FAÇA UM DESENHO?!

O que é que foi a I República? Quantos eram? Quem era?

Num período de 16 anos houve 7 Parlamentos, 8 Presidentes da República e 45 governos.

E se resumíssemos os 16 anos que parecem 1000000 em 60 minutos? E se ultrapassássemos a velocidade da República, nos detivéssemos no acessório e complicássemos a história?

Vamos recusar a linearidade e fazer desenhos, rascunhos. Não vai ficar nada para contar porque tudo irá sempre ficar por contar e nós não somos contabilistas.

Dois actores, alguns adereços, um quadro onde escrever, umas imagens para ilustrar. Música e movimento. Vamos suar.

 

 

Criação | José Maria Vieira Mendes e Pedro Penim
Interpretação | Joana Barrios e Luís Filipe Silva
Cenografia | Bárbara Falcão Fernandes
Produção | Catarina Mendes, Cristina Correia, Pedro Morgado
Co-Produção | Teatro Praga, Comédias do Minho, Centenário da República Portuguesa

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2009 | GRANDA PINTA

Jackson Pollock, da América profunda para o mundo: a derradeira incursão elíptica pelo meteórico processo de ascensão, queda e rebatimento do abstraccionismo ébrio daquele que foi provavelmente o maior pintor americano do Século XX.

Qual a importância do acidente na Arte ocidental?
Qual a importância do Ocidente na Arte acidental?

Em Granda Pinta! [Jackson Pollock, (…) provavelmente o maior pintor americano do Século XX] tu, pequeno detective, vais poder investigar o corpo da obra do pintor serial Jackson Pollock. Seguindo as pistas e formulando hipóteses, descobrirás na autópsia que talvez a abstracção não seja mais do que uma vítima da “materialização estética do acidente”… 

Alista-te nas nossas Forças-de-Elite e vem deslindar esta teoria suspeita.

Vamos apanhar o Action Man em acção!

Quem não está connosco, está contra nós…

 

 

Um espetáculo Teatro Praga

Interpretação | Catarina Campino, Cláudia Jardim, Pedro Penim
Produção |  Joana Gusmão, Pedro Pires (Teatro Praga)
Co-produção | Teatro Praga, Teatro Maria Matos (Projecto Educativo)

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2008 | ANITA VAI A NADA

Anita ama a montanha, o mar, a natureza e também gosta de brincar às bonecas. Anita é sociável, fiel companheira, dinâmica, jovial, amorosa. Anita é mesmo perfeita.

Anita nasceu em 1954 mas será sempre jovem e bonita e nunca precisa de botox nem de prozac, nem de apoio moral. Anita tem sempre lingerie de bom gosto comprada na petit bateau. E brinquedos muito caros.

Anita é sempre a melhor em tudo, sabe sempre tudo e tem sempre a atitude certa.

Anita pode tudo e faz tudo, porque Anita tem tudo. E se ela pode tudo, também nós podemos, porque a Anita é o herói escondido dentro de qualquer um de nós.

 

 

Interpretação | Cláudia Jardim, Patrícia Portela
Desenho de Luz | Teatro Praga
Produção | Joana Gusmão, Pedro Pires
Confecção de figurinos | Mestra Teresa Louro
Fotografias | Susana Pomba
Duração do espectáculo | 50 minutos
Faixa etária | Espectáculo para crianças e público em geral
Co-produção | Teatro Viriato, Teatro Praga
Colaboração | Galeria Zé dos Bois, Serviço Educativo

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2008 | SUPERNOVA

Habitam o reino da Megalopsychia e têm várias formas e feitios. A sua vida de gladiadores espaciais competitivos tem F (de Futuro) como alvo. Para isso os Supernovas estão sempre a tentar derrubar o monstro/mestre… e a queimar-se. Embora caminhem para a extinção, esperemos que não desistam. Para mais informações introduzam o código V (Vida) = 365 nas vossas consolas e joguem MegalopsychoLandia™.

 

 

Criação | André Teodósio, André Godinho
Interpretação | Patrícia Silva
Desenho de Luz | Teatro Praga
Produção | Joana Gusmão, Pedro Pires
Fotografias | Susana Pomba
Co-produção | Teatro Viriato,  Teatro Praga
Colaboração | Galeria Zé dos Bois, Serviço Educativo