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2024 | Pais e Filhos

“Autoria é sempre coautoria”, escreveu Mario Bagioli. Embora seja realmente o meu nome na assinatura, são muitos os pensamentos que geram o conteúdo do espetáculo, são muitas as ideias, paridas por muitos pensadores. Começa com um facto biográfico: há já três anos que eu e o meu marido estamos envolvidos num processo de criar uma nova vida, um processo em que deixo a minha condição identitária única de filho para lhe agregar também a de pai. E estamos a fazê-lo…

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ed.___________, uma chancela composta por duas coleções – “Série” e “Sequência” -, resulta da colaboração entre o Teatro Praga e a editora Sistema Solar, com coordenação de André e. Teodósio e José Maria Vieira Mendes. A coleção “Série” divulga o património imaterial das artes performativas contemporâneas. A coleção “Sequência” organiza-se em livros temáticos oriundos de diversas disciplinas, que ofereçam uma reflexão sobre sistemas de poder e protesto na atualidade.

 

Título | Pais e Filhos

Autora | Pedro Penim

Uma edição | Teatro Praga / Sistema Solar (chancela ed._______, 2023)

Direcção da colecção | José Maria Vieira Mendes e André e. Teodósio

Design | Horácio Frutuoso

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2024 | Vaxzevria Cantus

Este livro colorido (e negro, e branco) fala sobre a música que sobreviveu, sobre a música que se opôs à letargia dos enclausuramentos, que ultrapassou a depressão e deu luta, que foi clandestina, sobre a música que hoje, talvez mais do que em outros momentos da história humana, é revolucionária.

É incrível como, em 2020 e nos dois anos que se seguiram, a música não tenha parado. Aconteceu, e aconteceu como um acto de recusa do medo e da angústia, das medidas autoritárias […] de desafio ao aparente destino que parecia ter-nos retirado todo o livre-arbítrio. O período entre 2020 e 2022 (e ainda 2023) foi de acentuação de um espírito de mudança sistémica, como muito bem descreve o espanhol Paul B. Preciado no seu Dysphoria mundi. E é o som de uma generalizada e profunda depressão, sofrida também por este autor que vos escreve.

[…]

Com a doença que denunciou a natureza autoritária das democracias liberais e a degenerescência das infra e supra-estruturas sociais e das relações humanas, veio igualmente a vacina: a germinação de um espírito insurreccional que, para já e neste país, apenas se manifesta cultural e artisticamente.

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ed.___________, uma chancela composta por duas coleções – “Série” e “Sequência” -, resulta da colaboração entre o Teatro Praga e a editora Sistema Solar, com coordenação de André e. Teodósio e José Maria Vieira Mendes. A coleção “Série” divulga o património imaterial das artes performativas contemporâneas. A coleção “Sequência” organiza-se em livros temáticos oriundos de diversas disciplinas, que ofereçam uma reflexão sobre sistemas de poder e protesto na atualidade.

 

Título | Vaxzevria Cantus — A Música nos Anos de Pandemia

Autora | Rui Eduardo Paes

Uma edição | Teatro Praga / Sistema Solar (chancela ed._______, 2023)

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2024 | Blue Kida

Sou queer, trans, não-binária e punk. Sou euforia de género, chameleon e corpa mutante. Sou as sereias que vêm sempre à margem chorar. É fodido sobreviver enquanto corpa sexual nas suas mais pluri-multi-meta transdimensões. Este livro deleita todos os traumas e violências enquanto carpa dissidente.

Artista multidisciplinar, AURORA é performer/bailarina, música/produtora, actriz e modelo. Ao longo do seu percurso artístico, desenvolveu os projectos «AL13NS ANTL3RS» (Lisboa), «NYMPHO MANIAC» (Bélgica, Noruega, Portugal), «AURORA DE AREIA» (Lisboa, Porto, Montemor), «HETEROPTERA» (Lisboa, Porto), «VELVET N’ GOLDMINE» (Lisboa, Porto, Santa Maria da Feira).Na área da música, editou «UND3RW0RLD» (LP), «X V. AME3» (EP), «FLESH AGAINST FLESH» (LP) e «UTERUS» (EP).Em 2018, estreou a curta-metragem «AURORA» em colaboração com Carlota Flor (Estados Unidos, Inglaterra, Portugal) e, em 2019, lançou o livro «APOCALYPSE» pela editora Sapata Press (Portugal, Brasil). Em 2022, protagonizou o filme «Uma Rapariga Imaterial» de André Godinho e, em 2020, a série «Secreto Lx» de Patrick D’Orlando. O seu primeiro filme foi «Ela É Uma Música» de Francisca Marvão (2019), e também colaborou na série «Meu Sangue de Tota Alves (2019).Em 2013, terminou o curso de dança contemporânea no Balleteatro (Porto).

 

ed.___________, uma chancela composta por duas coleções – “Série” e “Sequência” -, resulta da colaboração entre o Teatro Praga e a editora Sistema Solar, com coordenação de André e. Teodósio e José Maria Vieira Mendes. A coleção “Série” divulga o património imaterial das artes performativas contemporâneas. A coleção “Sequência” organiza-se em livros temáticos oriundos de diversas disciplinas, que ofereçam uma reflexão sobre sistemas de poder e protesto na atualidade.

 

Título | Blue Kida

Autora | Aurora

Uma edição | Teatro Praga / Sistema Solar (chancela ed._______, 2023)

Direcção da colecção | José Maria Vieira Mendes e André e. Teodósio

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2023 | A Ideia É Nossa! (Arte, Filosofia e Mundo)

Este livro, que colige conversas em torno de Arte e Filosofia, procura tornar acessível o pensamento de quem faz filosofia, bem como de quem faz arte. O privilégio de se ter juntado gente tão díspar, bem como a felicidade dos registos, permitiram que as conversas, os frente-a-frente entre artistas e filósofos e as reflexões a partir destes materiais existam agora num objecto que quer viver para lá da memória do evento que os gerou. Foi esta a ideia! E assim uma ideia virou um livro que virou muitas ideias, porque a ideia é nossa.

 

Convidámos Béatrice Joyeux-Prunel, Boris Groys e Catarina Pombo Nabais para debater a questão «Pode mesmo a arte transformar o mundo?» e Luísa Semedo, Peter Trawny e Yves Michaud para enfrentar esta outra: «Como nos vamos entender com o mundo?». Juntos perseguimos duas perguntas com genealogia, a primeira a fazer ecoar o repto à transformação do mundo numa marcante tese de Marx sobre Feuerbach, e a outra a reverberar, ainda que de maneiras muito diferentes, a pergunta sobre como vivermos juntos que animou os cursos de Roland Barthes no Colégio de França, ainda nos anos 70 do século passado. Nas duas questões, o mundo foi o elemento comum, entre a filosofia e a arte, as possibilidades do entendimento e da transformação. Aberto o debate, a resposta às questões não se fará sem perguntas dirigidas às próprias questões — Pode sequer, por princípio, esperar-se que a arte transforme o mundo? E é o entendimento com o mundo uma questão com sentido? Como se as perguntas fossem realidades a observar desta e daquela perspectiva, com um recuo analítico, antes de serem abertas — e abertas serão — na exploração das respostas que possam conter.

[André Barata]

ed.___________, uma chancela composta por duas coleções – “Série” e “Sequência” -, resulta da colaboração entre o Teatro Praga e a editora Sistema Solar, com coordenação de André e. Teodósio e José Maria Vieira Mendes. A coleção “Série” divulga o património imaterial das artes performativas contemporâneas. A coleção “Sequência” organiza-se em livros temáticos oriundos de diversas disciplinas, que ofereçam uma reflexão sobre sistemas de poder e protesto na atualidade.


Título
 | A Ideia É Nossa! (Arte, Filosofia e Mundo)

Organização | André Barata, André e. Teodósio, José Maria Vieira Mendes

Autorxs | André Barata, André Godinho, António Guerreiro, Béatrice Joyeux-Prunel, Boris Groys, Catarina Pombo Nabais, Filipe Sambado, João Constâncio, Luísa Semedo, Maribel Sobreira, Nuno Fonseca, Peter Trawny, Susana Mendes Silva, Yara Monteiro, Yves Michaud

Uma edição | Teatro Praga / Sistema Solar (chancela ed._______, 2023)

Direcção da colecção | José Maria Vieira Mendes e André e. Teodósio

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2023 | A Construção de Sonora de Moçambique 1974—1994

Nataniel Ngomane: «Um trabalho pioneiro e, desde logo, importantíssima ferramenta referencial para trabalhos futuros não somente na área musical e sonora…»

 

O que nos é apresentado neste livro de Marco Roque de Freitas é, efetivamente, uma abordagem teórica sistematizada da experiência musical de Moçambique, abordagem assente na base sólida que cobre o período de transição, sobretudo política — de 1974 a 1994 —, e «identificando os principais processos que levaram à sua relação com a construção social». Essa experiência musical é acrescida da experiência sonora, no sentido já descrito, como elemento com função central na construção da nação moçambicana. Desse ponto de vista, mesmo considerando a existência de alguns trabalhos de natureza similar em Moçambique, não temos nenhuma dificuldade em considerar este, na sua profundidade e intensidade, como um trabalho pioneiro e, desde logo, importantíssima ferramenta referencial para trabalhos futuros não somente na área musical e sonora, mas também noutras áreas das artes e outras, como da história de Moçambique, da antropologia, ciências políticas, entre muitas outras.

[Nataniel Ngomane]

 

Nesta obra é robusta a evidência da importância dos media para a análise etnomusicológica. Os processos da radiodifusão e da produção discográfica fazem parte de uma narrativa que sublinha o papel da tecnologia e dos procedimentos industriais e comerciais na configuração da música — e não apenas na sua reprodução, bem como a sua relação com os territórios e as populações de Moçambique. De facto, a extensão e diversidade cultural e territorial de Moçambique coloca à investigação desafios de enorme dimensão. O presente trabalho, fruto de uma investigação etnomusicológica extensa, aprofundada e centrada em Maputo e na sua área de influência mais próxima, constitui um importante testemunho daquilo que falta compreender, e das limitações com que ainda nos deparamos no projeto de conhecer a música em Moçambique.

[João Soeiro de Carvalho]

 

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Título
 | A Construção de Sonora de Moçambique 1974—1994

Autor |Marco Roque de Freitas

Apresentação | João Soeiro de Carvalho, Nataniel Ngomane

Uma edição | Teatro Praga / Sistema Solar (chancela ed._______, 2023)

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2022 | A Body as Listening

Are you there? Can you touch this? (Listening is touching at the distance)

Este livro desdobra-se a partir da perspetiva de uma prática musical, tomando o corpo como parte de uma cartografia ressonante. Isto implica explorar todo o tipo de processos ressonantes e vibratórios tomados como (im)possíveis.
Todas as entidades responsáveis por este livro não podem, porém, prever ‘o que pode um corpo fazer’ ou acusar total responsabilidade pelas ‘suas’ ações e consequências.
Ao navegar nas duas correntes deste livro, x leitorx concorda com o facto de que não estamos a providenciar a melhor experiência, concordando portanto (e alimentando) a possibilidade do falhanço.

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Título | a body as listening – resonant cartography of music (im)materialities
Autora | Joana Sá
Uma edição | Teatro Praga / Sistema Solar (chancela ed._______, 2022)
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2022 | #aseriesofprotectivestyles. Volume I — A Coroa

Petra vem de preta.

E… Sara, mas cura?

 

Sara Fonseca da Graça, aka Petra.Preta, n. 1992. Licenciada em teatro pela ESTC, é artista pluridisciplinar e arte-educadora. A forma de expressão não é o ponto de partida, é um veículo para ressignificar, transformar linguagens e criar imaginários seguros e de empoderamento para corpes negres.

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No interior encontra-se um processo a meio do caminho, um guia para proteção; salvaguardar; preservar; resguardar; defender. O mapear de estratégias para um movimento interior, um percurso da margem para o centro.

IV. SUJEITE DE PROTEÇÃO: a) hidratar; b) nutrir; c) restaurar.

III. OS SEGREDOS: a) o afeto, práticas de afeto; b) a eficácia, práticas de eficácia; c) o poder, práticas de poder.

II. AS ROTAS: a) o que existe para ti vs. os teus tesouros; b) a construção vs. o que estás a construir; c) os teus tesouros vs. o que existe para ti.

I. O REPOUSO: a) a preparação; b) o restauro.

 

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Título
 | #aseriesofprotectivestyles. Volume I — A Coroa

Autora | Petra Preta

Uma edição | Teatro Praga / Sistema Solar (chancela ed._______, 2022)

Direcção da colecção | José Maria Vieira Mendes e André e. Teodósio

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2022 | Esferas da Insurreição — Notas para uma vida não chulada (2ª ed.)

Paul B. Preciado: «Estes ensaios de Suely Rolnik chegam-nos em plena névoa tóxica que os nossos modos coletivos de vida produzem sobre o planeta. Vivemos um momento contrarrevolucionário.»

 

Estes textos são como um oráculo que nos fala do nosso próprio futuro mutilado. Vêm recordar que o que estamos a viver não é um processo natural, mas uma fase a mais de uma guerra que não cessou: a mesma guerra que levou à capitalização das áreas de preservação de terras indígenas, ao confinamento e ao extermínio de todos os corpos cujos modos de conhecimento ou afeção desafiavam a ordem disciplinar, à destruição dos saberes populares em benefício da capitalização científica, à caça às bruxas, à captura de corpos humanos para serem convertidos em máquinas vivas da plantação colonial; a mesma guerra na qual lutaram os revolucionários do Haiti, as cidadãs da França, os proletários da Comuna, aquela guerra que fez surgir a praia sob os paralelepípedos das ruas de Paris em 1968, a guerra dos soropositivos, das profissionais do sexo e das trans no final do século XX, a guerra do exílio e da migração…

Suely Rolnik reuniu aqui três textos elaborados durante os últimos anos que poderiam funcionar como um guia de resistência micropolítica em tempos de contrarrevolução. Tive a sorte de escutar e ler muitas versões destes textos, como quem assiste à germinação de um ser vivo. O pensamento de Suely, como a sua própria prática analítica, tem a qualidade de estar sempre em movimento. O que os leitores têm agora nas suas mãos é uma fotografia da tarefa crítica de Suely tirada num momento preciso. Trata-se de um trabalho aberto, de um arquivo em beta, em constante modificação. O livro, extremamente rico e cuja leitura levará a múltiplas intervenções críticas e clínicas, poderia ser lido tanto como um diagnóstico micropolítico da atual mutação neoconservadora e nacionalista do regime financeiro neoliberal quanto como uma hipótese acerca da derrota da esquerda, no contexto não só latino-americano, mas também global. Mas esse réquiem por uma esquerda macropolítica é acompanhado em Suely pelo desenho de uma nova esquerda radical: Esferas da Insurreição é uma cartografia das práticas micropolíticas de desestabilização das formas dominantes de subjetivação, um diagrama da esquerda por vir.

 

ed._ _ _ _ _ _ _, uma chancela composta por duas coleções – “Série” e “Sequência” -, resulta da colaboração entre o Teatro Praga e a editora Sistema Solar, com coordenação de André e. Teodósio e José Maria Vieira Mendes. A coleção “Série” divulga o património imaterial das artes performativas contemporâneas. A coleção “Sequência” organiza-se em livros temáticos oriundos de diversas disciplinas, que ofereçam uma reflexão sobre sistemas de poder e protesto na atualidade.

 

Título | Esferas da Insurreição — Notas para uma vida não chulada

Autora | Suely Rolnik

Prefácio | Paul B. Preciado

Uma edição | Teatro Praga / Sistema Solar (chancela ed._______, 2022)

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2022 | O Diário de Shakespeare

A Trilogia Shakespeare, do Teatro Praga, apoia-se em três tragédias do autor e é composta pelos seguintes espetáculos: Hamlet sou eu (2007), Romeu & Julieta (2017) e MacBad (2021). Além disso, criámos ainda um filme-conferência intitulado William ShakeskKkKKkk, onde se conta a vida do autor num formato tiktokiano, uma ação de formação para professores e artistas sobre a adaptação dos clássicos para miúdos e graúdos e, finalmente, um livro. Este livro. O diário de William Shakespeare.
Escrito, desenhado e concebido por muitas cabeças e mais mãos ainda, procuramos levar o escritor isabelino a um maior número de pessoas que possa divertir-se, aprender e interagir com este diário performativo. No fundo, um outro palco possível para se ter junto à cabeceira da cama.
À semelhança dos espetáculos, colocamos cada leitor na posição de jogador. Aliando educação cívica e literária a divertimento e fruição, pretendemos que o enredo, baseado no que se sabe sobre a biografia shakespeariana, se concretize não só a partir da leitura, mas também de ilustrações, autocolantes, páginas invertidas, tinta fluorescente, labirintos, jogos, desafios óticos, cartas dos pokémons e um rosto que se vai modelando ao sabor de uma corrente e de muita liberdade.
Narrado na primeira pessoa, este diário ficcionado rouba ideias, desenhos e textos a múltiplas obras infantojuvenis e a tantos outros artistas, facilmente reconhecíveis por toda a família. Se Shakespeare surripiou versos a tudo quanto era autor para divertir os outros, porque não haveríamos nós de fazer o mesmo para contar a vida deste ladrão tão genial? Roubar ou não roubar? É mesmo essa a nossa questão.

 

 

ConceçãoCláudia Jardim, Diogo Bento, Sara & André, Sara Mealha

Tradução, revisão, colaboração | Fernando Villas-Boas

Revisão gráfica, paginação, colaboração | Horácio Frutuoso

Produção executiva | Marisa Falcón

Colaborações pontuais

Francisco: Página “Este diário pertence a”
Hugo van der Ding: Autor da página X
Marta Brito: Tradução para emojis ✏️🫠🤳

Vasco Jardim: Página “Despesas e receitas”

Agradecimentos | André Godinho, Beatriz Carneiro, Mafalda Sebastião, Maria Sequeira Mendes, Patrícia Portela, Susana Menezes, Vaulene dos Anjos.

Edição | Teatro Praga


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2022 | Matchundadi: Género, Performance e Violência Política na Guiné-Bissau (2ª ed.)

«A cultura di matchundadi tem sido o motor da vida política guineense e sem a exacerbação e a institucionalização desta forma de masculinidade hegemónica, o sumo que tem regado a política guineense desapareceria. Entre tramas, traições, mortes, destituições, eleições, nomeações, transições políticas e golpes de Estado.» [Joacine Katar Moreira]

 

Indispensável. Numa palavra seria esta a qualificação do livro de Joacine Katar Moreira que aqui se apresenta. E indispensável por múltiplas razões: porque permitirá à leitora e ao leitor aprender tanto como aprendi eu sobre a história contemporânea da Guiné-Bissau; porque desenvolve uma análise fina e sofisticada de como essa história foi e é, também, organizada por um dos processos primordiais de todas as sociedades humanas – o género; porque aponta claramente um dos elementos centrais, até aqui oculto de toda e qualquer análise sobre a realidade guineense, geradores da instabilidade e violência dos processos sociopolíticos da Guiné-Bissau – as formas de (hiper)masculinidade hegemónica que monopolizam a competição pelo poder estatal.

[Pedro Vasconcelos]

 

cultura di matchundadi, hipermasculina, move-se dentro das estruturas do Estado, procurando fazer da matchundadi endémica uma matchundadi sistémica. Ou seja, procura institucionalizar um modus operandi e uma visão do mundo na qual impera a lei do mais forte, do mais poderoso e sobretudo do mais violento, ao mesmo tempo que esta hipermasculinidade traduz as características associadas aos homens e às masculinidades, tais como a redistribuição dos recursos, a protecção (e enriquecimento) do seu clã e a ameaça permanente aos adversários políticos. Assim, a cultura di matchundadi é altamente performativa mas com consequências que colidem com o ambiente democrático e a paz social, pois vive do mimetismo político e assenta no confronto constante, na demonstração de força de uns sobre outros.

[Joacine Katar Moreira]

 

 

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Uma edição | Teatro Praga / Sistema Solar (chancela ed._______, 2020)
Direcção da colecção | José Maria Vieira Mendes e André e. Teodósio
Prefácio | Pedro Vasconcelos
Design | Horácio Frutuoso
Revisão | Helena Roldão

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